CANTO DOS VENTOS

Vivo porque verei que

As vivências vividas

Ventarão com o vento

E assim de sopro em sopro

Soprarão sempre na direção certa

Que de fato esperta,

Deixa sempre uma fresta aberta

Para que se possa ver

Que atitudes tomadas

Quase sempre estão ligadas

A vontades que vêem do nada

Mas como controlar o impulsivo

Que se faz explosivo e tantas vezes decisivo

Fazendo o arrependimento do momento

Voar com o sopro do vento

É fato exposto com gosto

Que no fundo do poço

Há uma água em alvoroço

Que nem dá pra se ver o rosto

E a história com lápis escrita

No papel que lhe dá a vida

Será lida aos ouvidos

Ao soar dos ventos

Que cantam em certos momentos

Digo César
Enviado por Digo César em 03/06/2008
Reeditado em 13/10/2008
Código do texto: T1017143
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.