CANTO DOS VENTOS
Vivo porque verei que
As vivências vividas
Ventarão com o vento
E assim de sopro em sopro
Soprarão sempre na direção certa
Que de fato esperta,
Deixa sempre uma fresta aberta
Para que se possa ver
Que atitudes tomadas
Quase sempre estão ligadas
A vontades que vêem do nada
Mas como controlar o impulsivo
Que se faz explosivo e tantas vezes decisivo
Fazendo o arrependimento do momento
Voar com o sopro do vento
É fato exposto com gosto
Que no fundo do poço
Há uma água em alvoroço
Que nem dá pra se ver o rosto
E a história com lápis escrita
No papel que lhe dá a vida
Será lida aos ouvidos
Ao soar dos ventos
Que cantam em certos momentos