PARA SEMPRE...

Na grande sala à luz de lampiões,
Pares valsavam ao som de acordeons
E na varanda eu contemplava a noite fria.

Outros sons ao som da valsa misturavam:
Era o coaxar de sapos que se amavam
De pirilampos curiosos se escondendo.

Nossas mãos com ternura se tocavam
E os corações descompassados palpitavam.

De repente em teus braços me tomaste
E em minha boca virginal depositaste
Um beijo ardente que selou pra todo o sempre
Um amor tão diferente e tão constante.










Imagem do Google