Tão sem destino

 
Navega, navega a maresia
em memórias de dunas macias
Enxuga esse pranto...
 
Encapela, encapela a agonia
em saudades nas horas tão frias
Abarca esse cântico...
 
Peregrina, peregrina e vazia
em solitária caravana que desafia
Segue o caminho...
 
Escreva, escreva a poesia
em escalada de sombra ou luzidia
Tão sem destino...
 
Sossega, sossega esta porfia
em tua evolução o Mistério confia
Como aqui veio...
 
 


Imagem do google (universo)
meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 01/06/2008
Reeditado em 17/11/2011
Código do texto: T1015152
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