Tão sem destino
Navega, navega a maresia
em memórias de dunas macias
Enxuga esse pranto...
Encapela, encapela a agonia
em saudades nas horas tão frias
Abarca esse cântico...
Peregrina, peregrina e vazia
em solitária caravana que desafia
Segue o caminho...
Escreva, escreva a poesia
em escalada de sombra ou luzidia
Tão sem destino...
Sossega, sossega esta porfia
em tua evolução o Mistério confia
Como aqui veio...
Imagem do google (universo)