INOCÊNCIA PERDIDA

Ando a recender triste lamento

na sensação abominável e dolorosa.

Ao ver crianças,perdendo o encanto

chorando sua infância graciosa,

Espectro de vida sem contentamento

abandonado à sorte,não descansa.

Não entende o que é sofrimento,

não conhece o perfume da rosa.

Abjeto deus, sinistro cultua o luto

símbolo de poder às avessas,

e se torna indesculpavelmente liberto.

Valente,grotesco ,em estado bruto

não bate mais à porta de casa.

E morre na rua com um tiro no peito

Alzira Paiva Tavares

Olinda 29/05/08

arizla
Enviado por arizla em 30/05/2008
Reeditado em 01/06/2008
Código do texto: T1012481
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