Final

Estamos perdidos,

O tempo passa,

Fica resumido,

As geleiras dissolvem,

O sol está mais ardido,

No espaço o silêncio ecoa,

Poucos pássaros voam,

São rios que secam,

Arco-íris que perdem a cor,

Fiéis que pecam,

O ódio, já supera o amor,

A madrugada que grita,

Com tanta violência,

O vaga-lume parasita,

Que agora medita,

Pois antes tinha o mato,

Não voa mais, se sente fraco,

Nem as matas que eram virgens,

Foram deturpadas,

Os rios assoreados,

Cadê os passarinhos,

Que não há revoadas,

Nos de o perdão,

Passe o lenço na sugeira,

Reprima a poluição,

Controle-se da ganância,

Não seja egoísta,

Recorde a infância,

Faz tão pouco tempo,

Não seja pessimista,

O sol levanta do berço,

E sente,

Não há árvores, sombras,

Somente poeira e serra,

A natureza reage e mata,

Pela tempestade,

Não erra,

Gente, a tristeza me abala,

Infelizmente.

maninhu
Enviado por maninhu em 29/05/2008
Código do texto: T1011250
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