Os sem teto

Os sem teto

Os despejados sem terra, sem teto

Morando embaixo da ponte

Com frio, sem agasalho.

Todo dia nasce um desabrigado

Enquanto tiver viadutos eles

Se escondem da chuva

O mendigo sujo, todo rasgado

Os pés inchados

Das longas caminhadas

E das bebidas para esquecer

O cansaço da vida que levam

Todos vivem alimentando uma

Esperança...

Na terra ir plantar

E saciar a sua fome

Para um dia ter um teto

E não ser o infinito

Ter o sol para aquecer

E a lua como companheira.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 29/05/2008
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