Da tua boca.

Eu sei que morrerei um pouco mais
quando provar da tua boca.

Em tua boca eu sei que tem
o veneno que lentemente matará o que sobrou de mim,
depois dos vendavais de outras paixões.
Outras ilusões.

Na tua boca eu sei que tem um mel
que não me canso de provar
E as mentiras que eu não quero calar
E diz me ama, e eu amo me enganar!

Eu sei que na tua boca
eu me derreto como bala e fico doce
E nosso último beijo
é como se fosse sempre uma foice

A cortar-me em pedaços
e perco o controle dos meus atos
na paixão desvairada
e nos sonhos que compõe
onde sou apenas sua
É o meu sonho o que vem da sua boca!
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 29/05/2008
Reeditado em 18/01/2011
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