É pra tí que escrevo, mulher.
Ah, mulher, o que escrevo é pra ti.
Escrevo o beijo suave,
do amor sem entrave
que eu nunca esqueci.
Falo do corpo, pintura,
do seio à cintura
que amei sem frescura
e que em minha loucura,
um dia deixei.
Escrevo a beleza
que só a natureza
poderia fazer.
E poderia escrever
pelo resto da vida
esse amor sem medida
esse eterno prazer.