TAPERA

Tapera de gente humilde,

onde repousa a paz.

e a riqueza não mora,

qualquer coisa satisfaz.

o velho fuma seu pito,

a velha faz seu café,

a moça varre o terreiro,

o rapaz cheira o rapé.

Galinhas no quintal cacarejam,

um galo canta bonito.

um cachorro batizado.

late assustando um cabrito.

no paiol uma confusão,

Um gato no rastro de um rato.

Quando o velho vai pro comércio,

pega uma trilha pelo mato.

todo dia e a mesma coisa,

naquela roça sem novidade,

Aquela gente não conhece,

os problemas da cidade.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 28/05/2008
Reeditado em 19/04/2009
Código do texto: T1008608
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