TAPERA
Tapera de gente humilde,
onde repousa a paz.
e a riqueza não mora,
qualquer coisa satisfaz.
o velho fuma seu pito,
a velha faz seu café,
a moça varre o terreiro,
o rapaz cheira o rapé.
Galinhas no quintal cacarejam,
um galo canta bonito.
um cachorro batizado.
late assustando um cabrito.
no paiol uma confusão,
Um gato no rastro de um rato.
Quando o velho vai pro comércio,
pega uma trilha pelo mato.
todo dia e a mesma coisa,
naquela roça sem novidade,
Aquela gente não conhece,
os problemas da cidade.