Eu sendo tão eu
Me engano muito, me envolvo fácil
Corrompo meu mundo e saio pela porta dos fundos
Sem nem me despedir de alguém, ninguém
Algum outro espaço em branco
Meu refúgio acaba sendo o escuro
E as minhas palavras doces tornam-se fortes
Melancólicas e uniformes
Busco nisso um prazer
Que outrora era viver, sem saber
Paradigmas entre o ontem e o hoje
Comparações absurdamente plausíveis dentro da minha cabeça
E assim me perco em acertos e desacordos
Desafetos dialéticos
Empíricos em sua totalidade
Fujo do reducionismo, enalteço minha complexidade
Talvez procurando minha verdade
Reatando acasos programados
Inventados por um destino manipulador
Crenças e desavenças por um outro amor.