OFÍCIO DE POETA
Fecha os olhos e se deixa levar
De fio a fio a tecer sentimentos
Inventa uma história, surge o enredo
Tomando a essência de suaves momentos.
Há sempre um poema, ainda a escrever
É o cerne que mantém o ofício
Talvez divagações, coisas da paixão
Ou apena uma questão de vício.
Da vida o brilho observa e retrata
Com persistência alcança sua meta
Tudo o inspira nada lhe escapa
Encanto ou sedução? Ofício de poeta.
(a partir da sugestão do primeiro verso por Sérgio)