Se bebesse aos 14 anos

Vai aguardente

Adentre vagarosamente o meu corpo.

Arda veemente a minha garganta,

Desperta a produção de saliva

Excessiva nos cantos profundos

Da minha gengiva.

Corre no meu sangue

Queima as minhas veias

Desperta as minhas vistas fatigadas.

Torna-me sincero

Torna-me dominado pelos meus instintos,

Instintos de um homem covarde.

Só assim posso queimar diante do teu desejo

Só estando fora do meu estado consciente

Posso ajoelhar-me frente à verdade.

(a única verdade que importa).

(o meu amor por ti)