Sangue Do Meu Sangue
Chove lá fora e as lágrimas que caem do céu
São como a chuva que verte em meus olhos
Chuva que eu não queria jamais deixar chover
Pois me sinto vulnerável
E as lágrimas se confundem com a chuva
Disfarçando meus olhos cansados de chover por você
Olhos, janelas da alma...
De uma alma errante, perdida
Que procura a fresta, a brecha pra escapar de tanta dor
Uma dor antiga, ferida viva, mesmo depois de tanto tempo
Que atormenta, maltrata e que por vezes sangra outra vez
Sangue do meu sangue
Jorrando e rasgando minhas veias
Magoando a ferida nunca cicatrizada
Veia que pulsa em busca de abrigo
Mas, no abrigo, sangue do meu sangue me trai sem eu perceber
E, enquanto meus olhos chovem,
Minha alma já desprendida de mim observa de longe
A dor, a ferida, e como se pudesse entender se torna abrigo
Carrega-me em seu colo e, neste momento,
Sangue do meu sangue já não corre mais em mim
Daniele Maia (Livro Sala de Espera)
Fortaleza - Ce
Chove lá fora e as lágrimas que caem do céu
São como a chuva que verte em meus olhos
Chuva que eu não queria jamais deixar chover
Pois me sinto vulnerável
E as lágrimas se confundem com a chuva
Disfarçando meus olhos cansados de chover por você
Olhos, janelas da alma...
De uma alma errante, perdida
Que procura a fresta, a brecha pra escapar de tanta dor
Uma dor antiga, ferida viva, mesmo depois de tanto tempo
Que atormenta, maltrata e que por vezes sangra outra vez
Sangue do meu sangue
Jorrando e rasgando minhas veias
Magoando a ferida nunca cicatrizada
Veia que pulsa em busca de abrigo
Mas, no abrigo, sangue do meu sangue me trai sem eu perceber
E, enquanto meus olhos chovem,
Minha alma já desprendida de mim observa de longe
A dor, a ferida, e como se pudesse entender se torna abrigo
Carrega-me em seu colo e, neste momento,
Sangue do meu sangue já não corre mais em mim
Daniele Maia (Livro Sala de Espera)
Fortaleza - Ce