Caminhos, rastros e destinos...

Passos lentos, rastros ficando para trás, pedras rolam no encostamento, sentimentos estatelados, pó da estrada entranhado no peito, quisera buscar a moeda presa no bueiro, resgatar com vida, sonhos esquecidos pelo tempo.

Ofuscar a tristeza da alma humana, em fantasias paradisíacas, águas que correm para outros rumos, o amor na sua plenitude, no desabrochar das flores, no cantar da gaivota sobrevoando os mares, conchas trazidas pela maré.

Destinos traçados, pelas as estrelas, de corpo e alma transparente.

Mente sob evolução, estimulando paixões adormecidas, sopro de vida pelas narinas, aflora em riso incontido.

Onde plaina a alvorada, sonhando acordada, molhando os pés na água fria, pescando ilusões...

Escrito em: 18.01.2006

Por Águida Hettwer