DA PORTA DA VIDA

A passagem era infinita

Por ela passava a vida

Passavam os pensamentos

A razão e os sentimentos

Passavam muitas lembranças

A fé e a desesperança

Pela porta tão gigante

Era tudo - um breve instante

Passavam paixões e amores

E por tudo que criavam

Por ela também passavam

O êxtase e as muitas dores

No final de todo ser, a porta sempre sorria

Pois nela passa a vida... as almas quentes e frias

Adriano Hungarô
Enviado por Adriano Hungarô em 26/05/2008
Reeditado em 29/01/2009
Código do texto: T1006049
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