Poder.

Há quem mesmo sem despir-se do querer

Sabe resistir, seguir sem excitar

Sabe que com tempo, no seu tempo

O revolver das ondas

Traz o sonho e o querer vem recalcar

Se não escolhe, enfadonha-se a inflar

Se cheio, despiu-se da dúvida

Untou certeza ao leviano desígnio!

Rei da língua, douto mundano

Estudou o tão apartado plutão

Privando-se ao opor tacanho tempo

A desconhecer o nobre criador

Há quem mesmo sovino no passado

Magistral se faz à destra do nobre.

Sim. É glória para a própria glória

Plutão tão longe, coração tão perto

Tempo tão precioso e tão presente

Onipresente, onisciente

E onipotente é o Senhor da Glória!