Grumari

Grumari...te vi alí...

meio que virginal

e o anormal que sou

ainda reclama da vida

teme a morte

ou o que o valha...

Navalha perfeita

da cidade desfeita...

O que ainda resta de maravilhoso no Rio

Está em tí...grumari!

Fique ai...

Não saia daí...

Fique assim quietinho...

Que ninguém há de te molestar...

Mas se o fizerem

me chame... me grite...

que eu volto aqui...

Grumari!

(Este texto foi extraído pelo autor, de seu flog na web, http://andersonjulio.flog.oi.com.br)