É POAIAGE?

Não as invento.
Não as invento eu.
A mim deram-me
a má fama nefanda do ócio,
du mito de sísifo em chama.

Do
vai e vem 
das marés de consumo
no efêmero top da moda insana.

Não as invento.
Não as invento eu.
A mim deram-me 
a má fama nefanda
do  showbiz anoréxico.

Do drum'n'bass  tribal
e do bootleg  remix
na ira noturna dos cães. 


Não as invento.
Não as invento eu.
A mim deram-me 
a má fama nefanda
do psicopata poeta: 
el vate crazy varrido".

Ainda
que os invente,
não sou um nome sem nume, 
um numo sem rumo,
num mundo fugaz fútil.
Tampouco sou o excesso
imediatista do nuevo.

Se o erro d'Eu efêmero 
descarta o hoje para o consumo sequente


Rataplã
! O errado teme toda razão.

Entre o desejável e o descartável, Good luck! 
A obsolescência já esta planejada.

Se não for poema, é poaiage


SERRAOMANOEL - SLZ/MA - TRINIDAD - 23.05.2008.
 
 
serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 22/05/2008
Reeditado em 31/05/2008
Código do texto: T1000995
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