A HARMONIA DA NATUREZA DESTRUÍDA PELO HOMEM

Prólogo

Entre mim e Eugênio há poucas diferenças. Nossos caracteres, nosso modo de pensar, de ver, falar, imaginar, escrever e/ou sonhar acordados são semelhantes.

Eu não tenho a mesma habilidade do Eugênio para fazer poesias, mas sei juntar as palavras para escrever alguns parágrafos corrigidos por ele. Nossa parceria, no campo da imaginação, é proficiente. No final dá tudo certo. – (Nota deste Autor).

UM PASSEIO INUSITADO

Certa ocasião eu e Eugênio visitamos uma cidade interiorana, nos arredores de Campina Grande, PB. O mormaço, provocado pelo calor intenso era amenizado por uma brisa quente, mas energizante. De repente Eugênio disse:

– Ali uma ruidosa fonte nascia outrora. – Os olhos de Eugênio brilhavam. Estaria ele chorando? Logo imaginei uma fonte de água barulhenta e vigorosa que existia no passado. Complementando, Eugênio continuou falando emocionado.

– E ali flores numerosas despontavam formosas. – Meu heterônimo sonhador estava descrevendo um jardim cheio de flores bonitas e abundantes, mas o homem, em sua sanha desmedida destruíra tudo.

Nossos problemas são os frutos das nossas escolhas. Em todos os nossos propósitos façamos a escolha certa. Não devemos permitir que a emoção vença a razão!

CONCLUSÃO

Este início de poesia evoca uma cena de beleza e serenidade natural. Juntas, minhas palavras criam um quadro de um lugar idílico e próspero, onde a natureza florescia exuberante, era harmoniosa a fonte descrita ou imaginada por Eugênio.

Não há dúvida... O ser humano é o principal predador da Terra, superando animais como a águia, o tubarão, a orca e grandes felinos. Tão desprezível é o ser humano que se destrói a si mesmo e a própria natureza pela cupidez desenfreada.