Eu

 

A prosa em xadrez 

Os versos 

O som da própria pele codificado

O amor à arte

No couro riscado 

Meu sobrenome?

Silva 

Existo e resisto

É de dentro 

Deste universo poético

Xadrez vermelho, branco e preto 

As cicatrizes

Risos de pele 

Tombos, versos 

Eu descodificado

E no manejo, a audácia 

Das curvas, os fantasmas

Rio que nasce nas pupilas cruza o mar 

Barco a remo suprimido de emoções 

E engodo das encruzilhadas

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 27/11/2024
Reeditado em 28/11/2024
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