Lux Veritatis, vou postar a imagem e o soneto em texto corrido, porque pode ser complicada a leitura. Do Tendão de Vênus também
Em texto corrido:
Lux Veritatis
Para quem se fez cego vendo todas as belas cores
No menor profundo vitral, trocando, caleidoscópio
Para quem acredita na paz dos infiéis traidores
Lucidez de outrem, rasto repetido até solilóquio
Porque ancestral amor se faz, não é mesmo, nós unidos
O tato no vácuo, o perfume de sabor, blergh!!! Insípido
A voz sem quaisquer eco, o cheiro sem a cor, um tinido
Faz do delírio o crer, como Prometeu e é tão frigido
Não seria meu contrassenso, um gelo pegando fogo
De uma alma piromante que se advinha sempre rapsodo
Daquelas centelhas queimando, ó dó!!! Um pobre cedro
Quer madeira cujo atrito torna-se som inquieto?
Ruido à surdez, melodia em lindo estradivários
É partitura veloz, luz num orbital ordinário