Alma bela
Uma borboleta pousou nos meus lábios
Eu andava distraída, quando a senti
Qual a verdade da beleza?
Era toda minha preocupação
Deixei-me estar a questionar coisas psicodélicas
Manias, invencionices, esquisitices minhas
E sempre esta interrogação sublime
A esmerar meu fado
Tenho querido ser atenta
Tua beleza anda a atentar-me
Aos passos dispersos
Qual a verdade da beleza?
Ah... O compasso do teu passo!
Em ti a verdadeira beleza...
A única beleza enfurecida
Tão frágil, quando desprovida de sinceridade
Tua alma repousa eterna
Tua mão tem a proteção do veludo
Na tua face indomada
Minha farsa perde a força
No teu manso coração
Apresenta-se uma nobreza de mundo
Na inexatidão do teu verbo
Conheci a autêntica beleza
Agora, me diga, qual a verdade beleza?