OLHOS ARDENTES II
No cerrado de Uberaba, brilho celestial,
O pôr do Sol se revela, majestoso e triunfal.
Lá longe, no horizonte, sua beleza invade,
O Sol e a Terra, num beijo ardente, se encontram em catarse.
Matizes multicoloridas, uma festa no céu,
Amarelo, vermelho, tons que exalam o mel.
Salmon, lilás, roxo e azul, num arco-íris profundo,
E aos poucos, a escuridão, o negro que me inundo.
Uma sinfonia de cores, um êxtase celestial,
O universo em orgasmo, um espetáculo sem igual.
Olhos ardentes contemplam essa maravilha,
O Sol se despede, e a noite, tranquiliza.