Encontros e Desencontros Poéticos
Um pequeno canto nesse encontro,
Me encontro desencontrado de mim mesmo.
Não sei de poesia, rima ou canção,
Mas meus versos são tão bons
Pelo simples fato de a lua e o sol tocarem minha mão,
E em um instante, fazem um eclipse em minha vida.
Tudo se transforma em arte,
Mesmo que você não encontre beleza nisso.
Afinal, a beleza do desencontro
É encontrar alguém que não sabe que é encontro,
Mas quando se depara com o amor,
Sente que foi um beijo de almas perdidas.
Ah, que digam que escrevo apenas bobagens,
E que pensem que minhas palavras são tolas,
Mas mais tolo é o amor que se entrega antes de conhecer,
E o poeta que ama as palavras
E permite que elas escrevam o roteiro de sua vida.
Ele não questiona, não diz não,
Apenas aceita o encontro de sua mão com a caneta,
Enquanto o mundo gira lá fora e ele fica aqui, no coração.
Ele se perde em meio às palavras embaralhadas,
Que, no papel, encontram seu lugar
No encaixe de cada rima.
Afinal, quem ama o encontro e o desencontro
É o poeta que vive amores platônicos,
Pela beleza de escrever um belo romance,
E isso acontece em sua vida
Em um dia de encontros perfeitos.