Pausas incompletas
Lançamos nosso olhar, sufragados pelo pesar de tantas perdas e tantas agonias. Desejosos, do lamento, lacrimejamos no sustento. Virtual morte da alma.
Solidas veredas do sonhar. Acordar e desejar sair do ciclo que pesa na senha do atual momento frágil, indigno, sofrido do sossego perdido, da mácula do medo.
Sorte, medo, sombrias passagens nos passatempos da vida em refúgios sonoros. Solidão amedronta e acalma a todos nós, perdidos em mídias mil. Sonoros adeuses, sonoras somas de tempo perdido.
Caminhos sem volta, sorte de todo perdido sombrio percevejo, solitárias manias de desejos impostos. A dor perpassa os sinais que se despedem em breves pausas, incontidas.