SKIP NA PROPAGANDA DE REFRIGERANTE

Quando nos misturamos demais com o peito...

O coração se envolve na bagunça,

Atropela o gozo.

Teu olho brilha, e gestos principiantes definem a criatura mutada.

Com isso golpeia os princípios virtuosos que carregava, que levaram tempo para serem erguidos.

Tu fugiu do teu plano, teu maior erro.

Ela te enlaça pelo calcanhar, e você tolo desliza sobre impulsos sentimentais, que acontecem sinergicamente a presença dela. E tua significante e imoral essência desconhece tal sensação, te levando a crer que não se trata de apenas desejar. Ela pelo contrário te deseja como uma peça de roupa em promoção numa aleatória loja do Instagram, como um vestido, que cobrirá seu corpo e a fará mais viva.

E inconsequentemente é comprado sem análises prévias.

Você cai... pois a vontade só vai até onde desejo alcança.

Tua força não é mais usada de devida forma, já que teus pensamentos encontraram o demônio que te queima.

E não há solução de emediato.

Resta a ti sentar o aguarde. Sentir o frio na barriga esvaindo de tua memória. E isso acontecerá.

Você não lembra como era antes e diz; Que não há mais resquícios de um apaixonado, e já que o peito e a alma são as unicas que ainda dão moradia a esse sujeito, você parte.

Mudado pela persistência parte de encontro a sua outra metade.

No para-choque quebrado o mantra... "Não existe caminho de volta para aqueles que não entendem mais como se ama." Jurando a si mesmo viver pela oratória dos bichos.

Diz também enxergar que neste século não existem sentimentos de escambo.

Se agarra a essa corda, pois é essa a escapatória de quem fracassa, empurra a cadeira, e apaga todas as canções melosas que só servem para construir idólatras, afinal, a vida deixou se ser isso. E assim reencontramos a prostituta que sempre fomos.

Alisson Oliveira
Enviado por Alisson Oliveira em 23/08/2020
Código do texto: T7044302
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