SOB LUZES DE CANDIEIRO...
Sombras tênues sobre lençóis
luzes de candieiros
seu jeito trigueiro
despiedada de mim
sucumbo aos seus trejeitos
sobres esvoaçantes cortinas
vivencio-a sobre a minha retina
formas acentuadas da sua nudez
sorvidas em nossas vontades
bebericadas em embriaguez.
Pomos amornados insatisfeitos
deslizam sobre meus dedos
nos arremedos
no acalanto de nós dois
a cada momento
suavidades em néctar
vem uns outros tantos depois.
Suave frio da noite
encoberta nossas vontades
amornas nossas alma
em um calor abrasador
sucumbimos em êxtases
a todo este torpor
momento...abrasador.