O dia segue disperso
No caminho entre pausas
Vejo toda solidão que me acalma
Perto da luz entre raios
Que perpassam sobre estrelas
Deixando um rastro inerente à luz
Que escorre entre o limo das rosas
E acalma o espaço em versos
Para aquecer meus sonhos
Me perco entre o silêncio e a chuva
E sigo a degustar o fragmento das horas
Para deitar no silêncio o meu canto
E pensar no infinito distante
Ando léguas num pensamento sem sombra
Existe um silêncio numa angústia profana
Sigo sem pressa para gastar
Onde a natureza passa
E deixa registrada toda 
A edição da vida.



 
Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 15/05/2020
Reeditado em 23/08/2020
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