PESCANDO À BEIRA DO MAR

O que que eu falo agora

Se o tempo não se demora

E a água do mar esquenta

O povo não sai da praia

A mulher de tomara que caia

A tarde a gente lamenta

Porque que a chuva não vem

A noite eu embarco no trem

Com destino ao fim do mundo

Passar batido no inferno

Dormir abraçado ao inverno

Tudo isso em menos de um segundo

Agora são três horas e meia

Nessas águas tem sereia

Nas profundezas do mar

Vou mandar meu anzol n’água

Sem rancor e sem mágoa

Quero uma sereia pegar!

Escrito as 15:35 hrs., de 21/01/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 21/01/2020
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