Benvenuti a Guaraná (Poema sobre Guaraná, Aracruz, ES)

Antes dos imigrantes,

Era só mata nesta região.

Plantas, animais

E o rio Ribeirão.

Também chamado Araraquara,

água pelos Pau-brasis corria,

Jacarés e capivaras

Em volumosa harmonia.

Um povoado se firma

de nome Ribeirão.

Logo uma fazenda se instala,

abre mata pra plantação.

Seu Aristídes Guaraná,

depois da guerra veio explorar

com exitoso engenho

cana-de-açúcar a faturar.

Uma linha telegráfica

passa pelo local

agora é chamado Ribeirão da Linha,

o povoado, e todo canavial.

Chegam imigrantes italianos!

Mamma Mia!

Com esperança à bordo,

do vapor La Sofia.

Ribeirão da Linha

Passa a chamar-se Guaraná,

Homenagem ao general

este lugar fez prosperar.

A carretela Itália Unita,

Pela rua avança.

Do Gruppo Di Ballo Nova Trento,

passos que ficam na lembrança.

Teatro Jesus, o nazareno

Fé e Aplausos a aclamar.

Polenta na lenha

café pra panhar.

A igreja do Sagrado Coração

Faz teu sino ecoar

Venha conhecer um dia,

Benvenuti a Guaraná!

* Este poema faz parte do zine "Benvenuti a Guaraná" de Fábio Aiolfi. Foi lançado no dia 08 de novembro de 2024, no Museu Italiano de Guaraná, Aracruz / ES. Muitas danças tradicionais italianas, polenta e taiadela.

Fábio Aiolfi
Enviado por Fábio Aiolfi em 09/11/2024
Reeditado em 09/11/2024
Código do texto: T8192946
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