Rudeza e Realeza do Rio Grande

Quando olho pro Rio Grande,

Uma brasa arde no coração,

É um sentimento sem par,

Algo que rememora a tradição.

E uma angústia tropeira,

Toma conta de mim,

No horizonte...

As campinas se abrem num verde chamativo,

Algo que consome pouco a pouco por dentro,

E traz a galope...

A saudade como peça de nostalgia.

Personificada numa fatídica e intrigante magia,

Que envolve sinestesicamente,

Esta Terra xucra, dura e inóspita,

E que põe a prova qualquer peão,

Que se aventura a nos pagos livres,

Deste valoroso rincão.

O Rio Grande...

Terra mui buena,

Continente perdido de São Pedro,

Entre os paralelos do hemisfério Sul,

Tem na tez do seu gaúcho continentino,

A realeza da mais alta galhardia,

Moldada na rudeza desta Terra,

Povoada e encantos e belezas,

Que é o nosso torrão,

Este sonho de rica cultura,

E enobrecedora tradição.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 21/11/2023
Código do texto: T7937269
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