Nos pagos afora

Nos pagos afora cabrestiando,

Sem poncho para proteger-se do frio,

Com o vento forte,

O bravio minuano a roçar no peito.

É a sina fatídica do sujeito,

Que campereia mundo afora.

O cavalo encilhado sem demora,

A estrada sinuosa que rompe o chapadão,

É assim a vida nesse inóspito rincão.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 20/10/2023
Código do texto: T7913235
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