O chimarrão e o gaúcho
O doce amargo cevado,
Passado de mão em mão,
Traz memórias e saudades,
Arranchadas no coração.
O mate que afoga as mágoas,
Celebra a vida e a união,
Numa linda roda de amigos,
A inebriar o gaúcho com emoção.
No passado, campinas ainda xucras,
Cobriam a linha do horizonte,
Hoje o progresso as cabrestiou,
Porém nos servimos na fonte.
A herança rica em poesia,
Do legado índio autóctone,
Ao gaúcho livre haragano,
Transborda em plena alegria.
E o chimarrão, bebida típica,
Estandarte da fina tradição,
Faz parte do cotidiano,
Que o gaúcho leva no coração.