A mitologia da vida

Entre a verdade e a mentira achou vida anelava,

Entre esferas de feras, achou-se a vida que cativava,

Sobrou para mim toda a má sorte de sortilégios,

Teria mais algum tempo com alguns privilégios.

A vida é uma instância que cresce e aparenta a esperança,

Alivia a ira dos deuses clemencia ou distância,

Entre um dia bom e anos ruins, e esperou-se a festança,

Queria somente uma mão amiga ou companhia.

A mente padeceu, então, o corpo não respondeu,

A alma foi para a habitação dos mortos sem resgate,

A salvação do ser aparentemente não sucedeu,

Santa piedade, se sua voz não e desgastaste.

Viria somente a sua avantajada vitória,

O resto do caminho viria a ser desastrosa estória,

Um conto que nunca contei, era um ser de mitologia,

A vida não mais entenderia ou dignificaria.

O céu, o limite da razão, última fase de fronteira,

Queria saborear pela última vez o gosto tamareira,

Absorver o sentido e o sabor de degustar abnegadamente,

Nascer feliz e sem derrotismo sorriso no dente.

A vida é uma mitologia de sentidos caprichosos,

Não seja covarde e não tenha sentidos mesquinhos nem melindrosos,

Achei a última razão para ter um coração amargurado,

Cada humano tinha o coração petrificado.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 26/09/2023
Código do texto: T7894979
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