NO CHÃO DE TERRA VERMELHA
No meu passado fui criança
hoje levo a vida mansa
nos tempos de laço armado
já atinjo mais de cinquenta
no meu sítio o tempo venta
tem o churrasco bem assado
e uma canha de alambique
meu rancho de pau à pique
armado bem na barranca
se toma banho no rio
e no mato tem bugiu
que ronca e faz carranca
em outubro toso ovelha
no chão de terra vermelha
nas fazendas do meu pago
domingo é dia de descanso
porque é quando o sôrro manso
chimarreia e toma um trago
sou nascido no Rio Grande
essa terra que se expande
aos quatro cantos da saudade
viva nossa tradição
e vamos tomar chimarrão
o símbolo da hospitalidade!
escrito as 07:40 hrs., de 16/10/2021 por