Verso de pé quebrado
A poesia castiga
O poeta displicente:
Aquele que sempre mente,
Pondo os dedos feito figa.
Mesmo sendo à moda antiga,
Com verso metrificado,
Eu carrego sempre ao lado,
Um versinho de Neruda,
Pra, se preciso, ele acuda
Meu verso de pé quebrado.
A poesia castiga
O poeta displicente:
Aquele que sempre mente,
Pondo os dedos feito figa.
Mesmo sendo à moda antiga,
Com verso metrificado,
Eu carrego sempre ao lado,
Um versinho de Neruda,
Pra, se preciso, ele acuda
Meu verso de pé quebrado.