Sesteada pra o Mate !!

O vento encrespa...
As águas mansas do açude!
E os gritos do quero-quero,
amiúde...
Vem me dar as boas vindas!
Numa pausa das minhas lidas,
me arrancho alí  ao relento!
Faço um fogo de chão...
e a água pra o chimarrão,
é na cambona que esquento!
Enquanto sorvo  o meu mate...
Vou bombeando as coxilhas!
E relembrando os combates,
que sangraram campos...
E flexilhas!
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Depois da estreita sesteada!
Dou de mão nos apetrechos!
Encilho o meu Zaino...
E saio pro mundo... A lo largo!
Deixando o braseiro apagado,
vou batendo cascos na estrada, 
cantarolando o meu pago!!
Seguro as rédeas... E no tranco...
a despacito...
Sigo na diração de algum rancho,
E não hei de matear... Mais solito,
pois há uma china... à minha espera!
Lindaça por exelência
Numa tarde de Primavera!
Sob o céu azul da Querência!
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                    ( Em dívida com a data máxima... 20/09 /  quando o gaucho da cêpa mesmo!! reverencía o seu pago... Eu não podería deixar de homanegear c/ um texto próprio p/ a ocasião !! )  obs:  Perdoem-me  alguns erros... )
( Iza  Sosnowski  em 26/09/2007 )
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 26/09/2007
Reeditado em 26/09/2007
Código do texto: T669961
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