Índio
Índio guapo e macanudo,
Parido e criado em galpão,
Acostumado na lida de campo,
Laçando e marcando o gado,
Pra guerra teve que ir,
Defender a honra da Pampa,
Ao invés do laço sempre a laçar,
A lança e a espada teve que empunhar,
Ao invés de marcar o gado a ferro e fogo,
Era o inimigo que “marcado” padecia na ponta da adaga,
Para garantir a soberania do Rio Grande,
E enobrecer o espírito aguerrido do Gaúcho,
Hoje o índio guapo é só lembrança,
De um tempo glorioso que ainda se carrega na memória,
Que ele deixou como sua nobre herança,
E pelo Rio Grande saiu da vida e entrou para a história.