O AMANHECER NA QUERÊNCIA

O amanhecer na querência

Tem gosto de poesia!

Tem sorriso no rosto

Pautado de alegria.

E male, male o sol desponta

Já ouço o canto da passarada

Pulo da cama...

Quero a paz da madrugada.

É hora do chimarrão

É hora de reflexão.

Sentada na cadeira de balanço

Forrada de pelego

Eu sinto o apego

Em cada amargo que trago

Sinto a doçura dos pagos

Deste povo hospitaleiro

Que nasce com alma campeira

Que honra a tradição

E que nunca dispensa

O apetitoso churrasco

Onde corre de mão em mão

A cuia do chimarrão.

Gaúcho não tem frescura

Todo gaúcho é irmão

E até algum desgarrado

Que chega em nossa querência

Por o nosso povo é batizado.

Sou gaúcha e tenho orgulho

Desta terra altaneira

Onde o sangue que corre na veia

Pulsa em meu interior

Então eu grito...

Grito ao vento pampeano

RIO GRANDE DO SUL EU TE AMO!