Alguma poesia

Que vale a poesia sem sentido

Procurando nas luzes segredos

De algum caminho que esquecido

Pela pontas dos meus dedos.

Talvez essa luz que trago aos olhos

Me emprestem um canto claro.

Quem sabe as palavras dos sonhos

Ainda vivo que as vezes me deparo.

Busco um caminho que o tempo

Só ele poderá me dizer o certo.

E quem sabe mais pelo contra tempos

Que a vida me diz, as vezes incerto.

Que me vale uma poesia

Com todo o sentido e métrica...

Falando de luzes claras como o dia.

Fazendo rimas, perfeitas sintéticas.

Se perder a vontade que salta ao olhos

Pra min que vejo, escuto e pouco falo.

Deixo pra minhas distancias pra depois,

Ouvindo o canto claro dos galos.

A poesia traz o tudo pra min...

Sem que muitos saibam de tudo.

As vezes procuramos um fim

Pra escuta de ouvido mudos.

Ginete
Enviado por Ginete em 21/06/2016
Código do texto: T5674515
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