No Palácio da Eternidade

No palácio da eternidade

Não há quartos fechados

Não há paredes limítrofes

Todos transitam em liberdade

As palavras criam os cadeados

Entre versos ou até estrofes

Visto que a verdade nua

Nunca foi impertinente

Posto que jamais foi suficiente

Uma vez em terra firme

Onde feita a realidade

O telhado é feito do céu e lua

Onde a nuvem sua

Não é água de vazamento

É apenas lágrima

Lástima em movimento.

Porque todos sabemos:

Essas paredes

São duras redes

Que depenam as almas

E nessas gaiolas

Nada é confortável

Somente a morte.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 24/03/2016
Código do texto: T5584149
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