Interpelando o Oculto
Nas colinas de vidro temperado
Me vejo em alucinações diárias
Assim como nas minhas viagens
Estou nos becos e nas passagens
E permaneço sonífero da vaidade.
Sou a fundamentação do amanhã
Um agora estúpido e esvaziado
Um ontem que não é passado
A genialidade já não tem pronome
A realidade pitoresca que se consome.
A suprema inteligência é profana
Pois ela está oculta as mentalidades
É um recurso de tuas faculdades
O desenho da anestesia palaciana
Vira falseabilidade ou genialidade.