Duelistas
O vento dança entre as cerejeiras
Olhares trocados entre respirações
A ira focada: rivais como fronteiras
As copas tremulam entre reações.
O suor secava antes dele nascer
Enquanto o desembainhar ocorria
Corria a lâmina da espada a exercer
O último ato: ela brilhava e sorria.
Elas tisnavam o ódio entre batidas
As almas brandiam suas premissas
Vitimadas quando não reprimidas
Lacerações que jaziam submissas.
E levasse o tempo a ser necessário
O objetivo é destruir o adversário
Glorifica quem obteve a conquista
A essência espiritual do duelista.