Duelistas

O vento dança entre as cerejeiras

Olhares trocados entre respirações

A ira focada: rivais como fronteiras

As copas tremulam entre reações.

O suor secava antes dele nascer

Enquanto o desembainhar ocorria

Corria a lâmina da espada a exercer

O último ato: ela brilhava e sorria.

Elas tisnavam o ódio entre batidas

As almas brandiam suas premissas

Vitimadas quando não reprimidas

Lacerações que jaziam submissas.

E levasse o tempo a ser necessário

O objetivo é destruir o adversário

Glorifica quem obteve a conquista

A essência espiritual do duelista.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 07/03/2016
Código do texto: T5565818
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