O Abrigar das Realidades

Quem desabriga-se da realidade

Nem sempre colhe insanidade

Pois percebe há tempos que já a vive.

É um colher dor em várias instâncias

Na música que cria nossas distâncias

De quem se consome por eras

Antes de nascido, antes das feras!

Quando meus olhos se abriram

Pois meus espectros conspiram

Desde o confabular da atmosfera

O átimo até que tudo se degenera.

Ainda que a loucura e a sobriedade

Se projetem numa quase irmandade

No íntimo há uma realidade que sobrevive.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 28/02/2016
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