BASTOS E VERSOS
Dos bastos fis o meu trono
Na guitarra léguas de versos
Firmando pátria e querencia
pelos confins do universo
e falquejando tronqueiras
De cernes pra os alambrado
Montando potros de lei
E gineteando aporreados
Dei rédeas pros meus asseios
De um dia ter o próprio chão
Meu rancho minha morada
E o galponeiro fogão
Mas as geadas e agostos
Fiseram a melena tordilha
As aranhas teceram rendas
Nas garras da minha encilha
Lembranças tantas parceiro
Do camperear nas coxilha
Onde espalhei os meus versos
E as bem domadas tropilhas
Em sonho ainda me encontro
Os golpeado campo afora
Escuto o rangido do basto
E o berro ao garfiar de espora