A Censura

Ela começa pelos olhos

Depois pela mente

E nem sente

Que até mesmo fostes castrado.

Como um animal que gemia

O pensar precisa da eugenia

O pensar vira pandemia

Endêmica para dar graça

Aos nossos censores.

Surge a matemática do terror:

Quanto menores forem as vozes

Maior o silêncio da evolução

Quanto maiores formos (e ferozes)

É o descontrole e a revolução.

A parte irônica:

É comum quem censura

Ser a fragmentação mais burra

De quem sempre ficou calado

Por não ter pensamento

A censura é ultraje histórico

Do cérebro diabólico

que nasceu manco e perdedor.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 22/11/2015
Código do texto: T5457161
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.