CAVALOS
No Cimbrar das Ferraduras
Quando nas Patas trazia
Ainda resquício de Pasto
Das Verdes Plagas Bravias
Nas matizes das Auroras
Tropeando a Barra do Dia
Vinha cobrindo teu Rasto
A Carga da Infantaria
O teu Galope Soberano
No Tropel da Rebeldia
Teus cascos Retumbavam
Como Eco de Artilharia
Escreveram nas Batalhas
A Epopeia das Vitorias
Marcaram de Cicatrizes
Antigo Tronco da Historia
Fogoso Livre Altaneiro
Companheiro de Bravuras
Nas amplidões Meridiana
E medonhas Noites escuras
Espicaçaram nas Cruzadas
Caraguatás e Alecrim
Nas distantes Alvoradas
E retinidos de Clarins
Rinchos abalaram Impérios
Nas arrancadas Altaneiras
Sombre Trapos e Bandeiras
Tuas Patas foram Cruzando
Tangendo a Caibra do Freio
Em Querencia de outras Terras
No Tropel da rebeldia
Tremularam Flamulas de Guerra
Disparaste nas Coxilhas
Estremeceste Canhadas
Muitas Nações foram Plateias
Das mais soberbas jornadas
Na luta da Humanidade
Ficou tua Historia Gravada
Foste Vanguarda dos Povos
Entre a Cruz e a Espada