SETE POVOS DAS MISSÕES
Um brilho abrasado no céu
Na noite preta se erguia
A terra sagrada que ardia
Era era revolta da indiada
Contra império de Espanha
E a coroa portuguesa
Que negociaram as reduções
Colonia de sacramento
Sete povos das missões
Parasse que o céu chorava
Enquanto o fogo consumia
Relíquias da santa igreja
O bugre sua historia perdia
Mas o ideal de liberdade
No coração permanecia
Castigado sem ter crime
O inocente povo sofria
Em e chamas e labaredas
As catedrais missioneiras
Queimava em grade fogueira
Patrimônio da humanidade
Perdeu-se grande quinhão
Ao orgulho e a vaidade
Restando somente ruínas
Testemunhado a verdade
Bravo povo primitivo
Tão inocente mas feliz
Revestido de crença e alma
Onde germinou troco raiz
Ergueu na terra missioneira
O altar xucro campeiro
Seu mundo seu ideário
Do nativo torrão brasileiro
Quem visitar o sete povos
As ruínas missioneiras
Sentira a ama inundada
De uma anciã guerreira
Ao lembras dos primitivos
Que tiveram a triste sina
Os naturais dono da terra
Morto na barbara carnificina
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