SETE POVOS DAS MISSÕES

Um brilho abrasado no céu

Na noite preta se erguia

A terra sagrada que ardia

Era era revolta da indiada

Contra império de Espanha

E a coroa portuguesa

Que negociaram as reduções

Colonia de sacramento

Sete povos das missões

Parasse que o céu chorava

Enquanto o fogo consumia

Relíquias da santa igreja

O bugre sua historia perdia

Mas o ideal de liberdade

No coração permanecia

Castigado sem ter crime

O inocente povo sofria

Em e chamas e labaredas

As catedrais missioneiras

Queimava em grade fogueira

Patrimônio da humanidade

Perdeu-se grande quinhão

Ao orgulho e a vaidade

Restando somente ruínas

Testemunhado a verdade

Bravo povo primitivo

Tão inocente mas feliz

Revestido de crença e alma

Onde germinou troco raiz

Ergueu na terra missioneira

O altar xucro campeiro

Seu mundo seu ideário

Do nativo torrão brasileiro

Quem visitar o sete povos

As ruínas missioneiras

Sentira a ama inundada

De uma anciã guerreira

Ao lembras dos primitivos

Que tiveram a triste sina

Os naturais dono da terra

Morto na barbara carnificina

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ZECADIVINO
Enviado por ZECADIVINO em 17/11/2015
Reeditado em 17/11/2015
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