A POESIA AINDA ESTÁ VIVA

Na boca da madrugada

Desperto sem sono nenhum,

Por algo é provocado

Porque o meu despertar não é comum.

Desperto apaixonado

Para compor versos ocasionadas por inspirações,

Escrevo de forma boêmia este texto que será publicado

Traçadas por palavras que expressam grandes emoções.

Ás vezes sinto-me na era do Romantismo

Que o meu sono é roubado por palavras líricas,

Há certos ambientes e palavras que emprego o eufemismo

E busco expressar a minha solidão de forma satírica.

Se vivêssemos na era Vinícius de Moraes

Poderia compor também letras musicais,

Não só a poesia me satisfaz

Mas quem passa por solidão pensa que não vai ser amado nunca mais.

Se um de nós vivêssemos a era Castro Alves

Hoje entenderíamos o que retratava o Navio Negreiro,

Avistavam-se os negros apanhando e as aves

Bradando o grito dos seus desesperos.

Se um de nós vivêssemos a era Cruz e Sousa

Saberiam hoje a valorizarem a Literatura á moda do Simbolismo,

Hoje são raras as futuras gerações escreverem da lousa

O quanto os textos literários ainda são importantíssimos.

Há muitos que não valorizam os livros

Porque a globalização se revolucionou,

Esta convicção das palavras para os jovens são atritos

Porque a tecnologia se inovou.

A poesia são poucos que desfrutam

O seu próprio entendimento,

Em nossas ruas não há esses que discutam

Os veículos e passagens de diversos entretenimentos.

Todo escritor valoriza a sua escrita e o seu conhecimento

Mas ainda acredito que a poesia está viva,

O meu dever é o melhoramento e o reconhecimento,

Que a produção literária ainda está ativa.

MATUSALÉM DAS POESIAS
Enviado por MATUSALÉM DAS POESIAS em 23/02/2015
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