A POESIA AINDA ESTÁ VIVA
Na boca da madrugada
Desperto sem sono nenhum,
Por algo é provocado
Porque o meu despertar não é comum.
Desperto apaixonado
Para compor versos ocasionadas por inspirações,
Escrevo de forma boêmia este texto que será publicado
Traçadas por palavras que expressam grandes emoções.
Ás vezes sinto-me na era do Romantismo
Que o meu sono é roubado por palavras líricas,
Há certos ambientes e palavras que emprego o eufemismo
E busco expressar a minha solidão de forma satírica.
Se vivêssemos na era Vinícius de Moraes
Poderia compor também letras musicais,
Não só a poesia me satisfaz
Mas quem passa por solidão pensa que não vai ser amado nunca mais.
Se um de nós vivêssemos a era Castro Alves
Hoje entenderíamos o que retratava o Navio Negreiro,
Avistavam-se os negros apanhando e as aves
Bradando o grito dos seus desesperos.
Se um de nós vivêssemos a era Cruz e Sousa
Saberiam hoje a valorizarem a Literatura á moda do Simbolismo,
Hoje são raras as futuras gerações escreverem da lousa
O quanto os textos literários ainda são importantíssimos.
Há muitos que não valorizam os livros
Porque a globalização se revolucionou,
Esta convicção das palavras para os jovens são atritos
Porque a tecnologia se inovou.
A poesia são poucos que desfrutam
O seu próprio entendimento,
Em nossas ruas não há esses que discutam
Os veículos e passagens de diversos entretenimentos.
Todo escritor valoriza a sua escrita e o seu conhecimento
Mas ainda acredito que a poesia está viva,
O meu dever é o melhoramento e o reconhecimento,
Que a produção literária ainda está ativa.