LUTA CONTRA A DESIGUALDADE

Como podemos ver

A desigualdade continua de pé,

Hoje podemos compreender

Que são vítimas dela tanto o homem quanto a mulher.

Mas essa história da desigualdade é antiga

Desde quando fomos colonizados,

Entre tantos conflitos que gerou diversas brigas

E pelos portugueses fomos dominados.

Se não existisse a colonização

Hoje teríamos uma única cultura,

Seríamos pertencentes de um único povo

Ás vezes acho que o nosso país não precisava dessas frescuras.

Por causa deles nasce a miscigenação

A mistura entre indígena e a branquitude,

Naquela época Cabral era o capitão

Pois era ele quem tomava as atitudes.

A desigualdade havia aumentado

Quando iniciou a escravatura,

Os negros africanos foram deportados

E chegando aqui passaram por muitas torturas.

Foram deportados contra a sua vontade

Mal-tratados de forma covarde,

Todos os dias pediam a Deus a piedade

Para que algum dia conseguissem a sua liberdade.

Também houve a Revolução Industrial

Que homens, mulheres e crianças trabalhavam de forma vulgar,

As péssimas condições de trabalho faziam todos passarem mal

Um mísero salário tinham a ganhar.

Durante a República Velha os negros e analfabetos

Não tinham o direito de votar,

Sempre excluídos e indiscretos

Nem o direito de ser cidadão a desigualdade estava a atrapalhar.

Até mesmo na Revolta da Chibata

Um líder negro foi preso e surrado por defender os seus direitos,

Servidor de uma das Forças Armadas

Lidar com a desigualdade é buscar daqueles que a sua luta provém da força de vontade e do respeito.

Os imigrantes que vieram até aqui

Pensando que seriam um mar de rosas,

Pois se enganaram a desigualdade continua por aí

Um país capitalista que passamos por revoltas tenebrosas.

Somos o maior país sul-americano

Com o menor salário e de maior mão-de-obra exploradora,

Um país de exemplo republicano

Não é a toa que a pobreza passam por nós de forma avassaladora.

O êxodo rural que ainda é comum

Pessoas que saem da sua cidade natal para buscar melhoria de vida,

Exemplos de nordestinos que não há algum

Que no novo local onde ele migrou continua a sua vida sofrida.

Tudo isso acontece porque não temos uma política honesta

Que modifique esse índice de pobreza,

Vivemos num país que a saúde, a política de governo não prestam

Até mesmo tem gente que já se acostumou com a tristeza.

Como a economia deste país vai crescer

Se não temos uma educação de qualidade,

Novas gerações vão nascer, viver e morrer

E não verão uma mudança nessa dura realidade.

O desemprego está grande, o mercado de trabalho está exigido

Por falta de obrigações sociais de qualidade que falta no governo,

São milhões de impostos recolhidos

E esse país vai continuar emergente nesta margem de erro.

Não são muitos que podem ter acesso ao transporte público

A cursar uma graduação numa faculdade,

Sabem porque

Este país é rico em pobreza e na desigualdade.

Os sertões precisando de um abastecimento de água

Para cozinhar, banhar, lavar, e dar de beber a seus filhos e gados,

A fome,a miséria, a falta de profissionais de saúde são mágoas

Pois um país desse deveria se envergonhar e ver a realidade dos habitados.

Outro exemplo dos sem-terras

Lutam para ter a sua digna moradia,

Populações de diferentes etnias entram na guerra

Enfrentam repressões do governo de noite a dia.

A desigualdade se encontra na sua cor

Na sua tradição e na sua religião,

Como não ter rancor

Com pessoas que tem essa visão.

Se fizermos a nossa parte

E haver uma união com todos,

Podemos mudar essa triste realidade

vamos lutar por um país sem pobreza e sem desigualdade.

MATUSALÉM DAS POESIAS
Enviado por MATUSALÉM DAS POESIAS em 19/12/2014
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